sexta-feira, 27 de maio de 2016

Escolas seriam melhores se os alunos não usassem sapatos



Crianças descalças
Todo mundo que frequentou a escola tem alguma lembrança de um professor desesperado tentando acalmar a turma. Para conseguir esse feito, provavelmente algum aluno foi expulso da sala ou houve ameaças de tarefas extras - muitas vezes sem sucesso.
Hoje, a estratégia poderia ser outra: tirar os sapatos. Um estudo daUniversidade de Bournemouth, no Reino Unido, comprovou que crianças que vão à escola sem sapatos se comportam melhor e tiram notas mais altas. Os pesquisadores observaram durante 10 anos milhares de crianças em mais de 100 escolas de 25 países que deixavam seus sapatos do lado de fora da sala de aula e perceberam que eles eram alunos mais pontuais e engajados.
A pesquisa parte da política de escolas inglesas em que crianças estudam descalças - o modelo foi copiado de países escandinavos, que já tinham percebido que a prática melhorava o desempenho e o comportamento dos estudantes. A primeira razão para os alunos tirarem os sapatos era bem mais simples: por muitos anos, as crianças do norte da Europa chegavam até a sala de aula com os pés sujos de neve ou lama.
Agora, os acadêmicos britânicos defendem o hábito escandinavo de tirar os sapatos para dar às crianças melhores resultados na escola. Os pesquisadores acreditam que dessa forma as crianças se sentem em casa, ficam mais relaxadas e aprendem com mais facilidade.
Crianças descalças leem mais
Qual é o seu lugar preferido para ler: na cama ou em uma poltrona macia? Se nem você que é adulto gostaria de ler um livro sentado em uma cadeira escolar, imagine se uma criança que ainda está desenvolvendo seus hábitos de leitura escolheria essa opção pouco confortável.
"O último lugar que uma criança sentaria para ler é uma cadeira. Nós percebemos que 95% delas não leem sentadas. Quando estão fora da escola, preferem ler deitadas. Dar condições para que as crianças se sintam em casa na sala de aula significa que mais alunos vão ler na escola", afirma o professor Stephen Heppel, responsável pela pesquisa da Universidade de Bournemouth.
Em escolas onde os alunos podem ficar descalços, as crianças chegam mais cedo e saem antes - isso representa uma média de meia hora a mais de leitura extra diariamente. Mas as vantagens de tirar os sapatos não se restringem ao desempenho escolar: a conta da limpeza diminui 27% e as compras de móveis também, já que não há necessidade de ter uma cadeira e uma mesa para cada aluno, sendo que eles podem sentar no chão.
Para que a estratégia de tirar os sapatos dê certo, nada de dois pesos e duas medidas. Heppel sugere que todos na escola fiquem descalços, inclusive os professores. "As crianças precisam ter certeza de que suas meias não serão ridicularizadas pelos colegas", explica. No entanto, o estudo não menciona possíveis incômodos que podem atrapalhar o aproveitamento das aulas sem calçado. O chulé, por exemplo.

Fonte: Superinteressante
Edição: SIMBIOSE

sexta-feira, 20 de maio de 2016

ALERTA: 40 MUNICÍPIOS DO PIAUÍ TEM PESSOAS DOENTES POR COMEREM CARNE DE TATU.

Um total de 40 municípios do Piauí já registrou mais de 100 casos de micose pulmonar, transmitida por um fungo que reside no solo. O fungo fica depositado no tatu, animal silvestre muito consumido e comercializado e que, ao ser capturado por seres humanos, transmite a doença.
PI micose pulmonar“Esses casos são uma mescla, entre o manejo do tatu e escavação de poços tubulares”, explica Fabiano Pessoa, médico veterinário e responsável pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
No Piauí, é comum, sobretudo nas estradas no Sul do Estado, o comércio ilegal de caças como o tatu e outros animais silvestres. O manejo e consumo do animal, além de crime ambiental, podem transmitir diversas doenças para os seres humanos.
O Ibama faz um alerta para que a população não consuma carne de tatu, que pode provocar micose pulmonar e, de acordo com pesquisas recentes nos Estados Unidos e Espírito Santo, no Brasil, os bichos são depósitos de microbio transmissor da hanseníase.
Além disso, o tatu ainda é reservatório da Doença de Chagas e de outras verminoses. No Piauí, ainda não há registros comprovados de casos de hanseníase que tenham ligação com o manejo e consumo do tatu.
“Não temos porque não há pesquisas conclusivas nesse campo ainda. Mas estamos fazendo esse alerta, justamente para que possamos nos prevenir para que casos venham acontecer”, diz Fabiano Pessoa.
Uma pesquisa desenvolvida nos Estados Unidos, pelo pesquisador Richard W. Truman, comprovou que cerca de um terço dos casos de hanseníase que aparecem a cada ano no país é resultado do contato com tatus infectados. No Brasil, um estudo semelhante foi realizado no Espírito Santo e mais de 90% dos casos analisados na rede hospitalar no Estado estavam relacionados à manipulação do tatu.
O Ibama alerta ainda sobre a existência de mais de 150 doenças que podem ser transmitidas de animais para seres humanos e vice-versa, conhecidas como zoonoses. Pelo menos 70% das doenças infecciosas, como gripe e Aids, podem ser transmitidas de animais para humanos, mas no caso da hanseníase, um aspecto diferenciado é que a transferência do bacilo pode se dá nas duas direções.
Esses animais, quando em seu habitat natural, exercem papel importante no processo de manutenção do equilíbrio ambiental, sendo pequenas as chances de transmissão de suas doenças aos seres humanos. No entanto, quando adquirido do tráfico e levado as residências, o risco de contaminação por inúmeros agentes infecciosos assume níveis elevados, devido ao contato direto entre o ser humano e animal silvestre.
As ações de combate ao tráfico são atividades cotidianas do Ibama, Polícia Ambiental, secretarias de Meio Ambiente e Polícia Rodoviária Federal. Em 2011, foram capturados e entregues voluntariamente 1689 animais. O número é superior ao ano passado, que contabilizou 1.335 animais.
Desse total, a grande maioria é de aves (84%), seguidos por répteis e mamíferos. Fabiano Pessoa explica que entre as aves mais comuns estão os papagaios, periquitos, jandaia e pássaros de canto. Entre os répteis, o jabuti é o mais comum e os macacos são os mamíferos mais frequentemente capturados.
Fonte: Tribuna de Barras
Edição: SIMBIOSE

Aulas Cap 1 Módulo 2 - Ensino Médio

Já estão disponíveis os links para o download das aulas. Clique e baixe o seu slide abaixo. 
 
                        
 


 

domingo, 1 de maio de 2016

Para que serve a curva na sola do pé?

 
Para distribuir o peso do corpo sobre os pés e ajudar na absorção de impactos. A curva, também chamada de arco plantar, surge durante a infância. Ao longo do tempo, conforme vamos andando e a nossa musculatura se desenvolve, ela tende a aparecer naturalmente. Contudo, a falta dessa variação anatômica dá origem ao "pé chato", responsável pelo surgimento de diversos problemas. Pé chato pode causar dor, artrite, joanete, fascite plantar, joelho voltado para dentro e deformações na coluna.Os ortopedistas recomendam que os pais esperem a criança atingir uma certa idade, geralmente a faixa dos 9 anos, para ver se o arco surgirá ou não. É possível, por meio de exercícios, fisioterapia e até cirurgia, estimular o surgimento da curva.

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PÉ NORMAL
O modelo comum de pé absorve o impacto quando nosso corpo exerce uma pressão no chão, provendo estabilidade. Se isso não ocorresse como deveria, a musculatura sofreria e não aguentaríamos ficar tanto tempo em pé ou percorrer grandes distâncias sem sentir dor. O pé normal também distribui de maneira efetiva o peso do corpo durante a pisada

PÉ CAVO
É o oposto do pé chato. Ou seja, o arco plantar possui uma acentuação maior do que o comum. Nessa condição, a área de distribuição do peso se reduz e também afeta a capacidade do corpo de absorver os impactos. A sua origem vem de fatores hereditários ou de problemas que interferem com o sistema nervoso. Além de dores, pode causar deformidades

PÉ CHATO
Este modelo impede que as duas funções (absorção de impacto e distribuição do peso) sejam cumpridas corretamente. O corpo tenta reagir à "pisada errada" corrigindo as musculaturas de pés, tornozelos e afins. Obesidade, falta de atividade e lesões podem facilitar a ocorrência

E no Exército?
A única vantagem de ter pé chato: ser dispensado no serviço militar obrigatório. Mas será que essa história é verdade? Consultamos a assessoria de imprensa do Exército e eles nos confirmaram: existe nas Instruções Gerais para a Inspeção de Saúde de Conscritos nas Forças Armadas uma determinação para que, caso seja constatado o pé chato nos exames médicos, isso seja levado em conta para uma possível dispensa. "Durante a realização do exame clínico, na Comissão de Seleção, constatada a anomalia no arco plantar, [ela] poderá ser causa de inaptidão definitiva ou temporária para o Serviço Militar", informou a assessoria

Fonte: Mundoestranho 
Edição: SIMBIOSE